Desejos, receios, sensação simples de que carrego possibilidades importantes em minhas mãos. Mas mesmo assim parecendo que posso tanto, o vento simplesmente sopra para outro lado e ameaça tudo outra vez. Eu, eu não posso fazer nada contra o vento. Ele sopra manso, ele muda de direção, vai, volta, ele faz um catavento girar e também derruba em ventania o que mais sólido parece.
Mas o que eu quero falar é das coisas que sinto. Das coisa mais presumidas, mais inesplicáveis, mais fáceis de entender quando quando o que acontece não é conosco. Eu queria tanto controlar o seco do incontrolável. Controlar simples sentimentos tão conhecidos.
Embora haja tantas possibilidades, e tão forte eu pareça, mesmo diante dos mais fundos abismos de mim mesmo, eu tremo. Eu queria suavemente abraçar alguém agora, porque silenciosamente ouvindo uma música sentimental demais, eu fraquejo, e esse milésimo de segundo parece que não vai passar mais nunca. E esse abraço ajudaria a fechar os olhos manso.
Está tudo sobre meu controle, mas eu não entendo o porquê parece sempre que falta um pedaço. Na verdade é que sou um sentimental, e sempre que parece que quando estou próximo de reaproximar de mim mesmo, resisto e seguro mais um pouco, e não consigo deixar-me ir. Teimosia de não sei o quê. Talvez a hora verdadeira não tenha chegado. A hora do acerto em que tudo balança na direção certa. O encontro do íntimo do íntimo, que é melhor não tentar explicar.
Reflexão vertical.
Espero que passe logo, no máximo quando acordar.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
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