quinta-feira, 30 de abril de 2009

O vento que sopra sabe

As vezes damos oportunidades doces e nos surpreendemos com o que pode estar por vir. Combustão. Amar acima de tudo é meu assunto, mas tenho escolhido tanto ultimamente que nem sei se estou tão aberto assim, assim como pensei que sempre fui e seria. Essa, acima de tudo é uma carta doce, é para dizer que por instantes meus olhos brilharam, e na leitura, na revelacão do que não era meu eu me encontrei e me senti tão surpreso que de certa forma meu olhar abriu um novo horizonte. E um vento jovem, fresco bateu em meu rosto, dando uma brisa fresca. E uma sintonia super foi encontrada… Mas agora estou pensando o que será que vamos acontecer… da quilo que mais quero. por Antonio.Lopes.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Aquilo que mais quero

Aquilo que mais quero por Antonio.Lopes.
Aquilo que mais quero não adianta ser dito, resultaria em inútil. Teria de ser sentido sem palavras, pois no meu caso palavras seriam ao vento. Esse sonho não seria diferente de todos os outros, nem igual. Seria, aliás é, apenas uma fantasia, que espero que passe. Passe bem e se transforme. E aquela tal palavra, aquela que estou evitando desperdiçar, não será dita. Melhor silenciar a ponta dos dedos, a boca seca, os desejos úmidos. Porque já sinto meu coração um pouco endurecido, acostumado com dores e felicidades. Mas me prometi amar para sempre... E vou tatuar isso em meu peito para não esquecer... Um dia quem sabe... Um outro encontro... Uma outra chance... Sei que tenho, mesmo sem saber, inúmeras chances...

Algum lugar do Passado

Descobri um piercing que furou o bico peito do meu coração. Agora tenho uma argola em meu coração. Não sei por que me impressiono tanto com essa doçura. Já que fui tão mais doce, e já me senti tão mais amado. Porque me impressiona tanto essas frases, esse riso, esse gato, esse beijo? Porque fui pego? Um amor esquisito, que quero mas não posso, que posso mas não quero. Porque há palavras que insistem em emudecerem? Já descobri que mais nada é para sempre? Já descobri que se nosso amor rolar, seremos fadados a acabarmos feridos? Será que apenas rir esses risos, beber esses caferes, ir para esses encontros, queimarmos na cama, será superior ao fim dolorido? - É que eu já amei demais, e grande parte de meus amores se foram com a intensidade que os vivi. Lembro de tantas, e quase todas noites dormidas juntas, que se tornaram um Bom Dia, apenas. Será que eu apunhá-lo meus amores? Será que eu apunhá-lo na partida? Como pode a maior intimidade que já tive crescer tantos metros e restar silêncio? Como eu também fui capaz de querer esquecer aquele que já dividi minhas noites, meu riso, meu choro, meu gozo? E depois, que se embarca em outro rumo, outro amor, aí então que parece que foi um filme antigo. Somos transportados para o passado, para algum lugar do passado, como se apenas fóssemos espectadores, mas não mais fazendo parte daquilo. Aqui estamos, cedo ou tarde estaremos.

esperando chegar

Eu não sei mais. Pensar em quê, para quê? Uma coisa minha acabou de cair, a máscara . Perdoa mas meu amor desacelerou, perdoa porque amei demais. Perdoa por precisar ser tolo e amar. Perdoa por que eu sei que sou ridículo e preciso desse sentimento inútil feminino que me torna tão miseráel e não pensei que agora poderia estar frio, a lágrima que brilha agora é fria. Não pensei, nem sei, me enganei. Sonhei talvez, mas deixei... Não pude nem quis sonhar mais esse sonho de amorzinho sonhador, idílico, que muito me fez bem, e aprender também. MAs por acaso, nem quero saber, posso descobrir coisas, posso me ferir demais... Muda e gira e dança por que essa noite é uma criança. Perdoa por que afinal de contas pensei em esperar para sempre te amar mas logo vi que esse lance de esperar demais não é comigo. Eu olho muito meu umbigo. Mas quero amar comummente feliz num futuro próximo...

Cair para acordar

Qual razão? Segurar o beijo, segurar o toque. DiTenho feito coisas não sei porque. Tenho tido coisas que me dão imensa dor e prazer, porque desejo calado. Não sei o quanto mais quero isso perto de mim. Eu não sei porque quero tanto superar essa desilusão. Porque me feriu tanto assim. Estou quase evitando te falar, encontrar, mas tenho medo. Tenho sentido dores, as vezes quando penso que estou desapegando, vejo que meus laços estão mais apertados. Meu coração faísca. Tenho quase pensado em sumir, e errar meus princípios. Quando saio por aí vejo mais o quanto quero. Eu queria tê-lo ao lado inteiro o fim de semana... Porque fui contaminado pelo desejo de família. Eu penso no choro mas não choro mais, até que quase... Sua ligação, seus recados indiretos, me matam... Acertam demais meu coração... Confunde, dói, eu quero uma paz... Amar você, sem ter, sem saber, dói demais... Não sei se fico perto ou sumo. Eu quero que aconteça, mas eu de repente cáio em mim... Cáio espero que aconteça... E faça que isso desapareça...

O que eu não gosto

Quando pensei bem, vi que meu olhar teve brilho de esperança, sonhando, querendo. Quem sabe um dia chegasse minha hora, a hora que pudesse enfim deitar e partilhar de sua boca, seus pelos, braços e coxas... e quem sabe então não mais me sentir sozinho... Eu duvidei, perdi os sonhos, lágrimas, horas. Fiquei na frente do espelho ensaiando a fuga, para seguir viajem. Não consegui, erros, amor, fraqueza. Não sei o quê. Essa idéia de perpetuar tudo. Para que? Chorei baixo, silenciei, por amar demais, por querer demais, por não conseguir esquecer, por despreparo talvez. Quero uma tatuagem para marcar. Quero tanto esse cheiro de aconchego. Quero poder deixar que isso passe. Quero não pensar duas vezes quando acordo sozinho. Por que é difícil, porque eu preciso, preciso desse amor, para não me sentir um fracasso, um feio, um bobo... Preciso mudar. Chega de maquiar, de camuflar, que essa dor, je n'aime pas.
Após resistir um tanto vou lhe escrever.
Não sei exatamente o porquê ... Na realidade...sei sim ... Escrevo pela dúvida, pela delícia da dor e porque de fato aquele amor, existe, ou exitiu, ou sempre quis existir mas não conseguiu no último instante... Mas esses dois motivos sempre vão pintar... Sempre vão me confundir até passarem, ou até vencerem o tempo deles ...e simplesmente pertecerem ao passado, ou serem deslocados para trás pro conta de uma nova figura... É uma luta, uma saudade, um remorço, uma coragem, as vezes quase choro, outras sorriu... são tantas as coisas. ... Desde os mais intensos prazeres até as mais duras dores... Essa Carta não vai conseguir ser clara.... Será como a gente , sempre tentador, receoso, duro demais conosco mesmo...
Entao, tudo bem, você me excluiu dessa vidinha mais uma vez!!!! eu até levei isso como um afago em meu ego, pensei.... O fato de não me ver, faz com que seja menos doloroso, ou sei lá ... coisa do tipo.... Poderia eu ter me tornado irresistível ou repugnante demais....

Um antigo qualquer

Eu quero que vc perceba que você acabou comigo sem motivo, sob falsa acusaçao de traição. Eu quero que você perceba e saiba que eu te amei, e que doeu muito, e que eu não quero voltar... embora ainda ache que te tenho sentimentos guardados... tenho tentado de várias formas, feitos coisas para tira-lo da cabeça ..... Eu percebi com você a dureza de um amor impossível, difícil. Percebi finalmente e libertadoramente que não quero mais, nem mais verterei lágrima alguma. Estou simplesmente livre, de uma coisa que vivi, livre para viver tudo de novo de um outro modo, tendo felizmente conseguido adquirir o que fui buscar.

terça-feira, 7 de abril de 2009


carinha de romance... corpo de adulto...

Vela, taça, prato, sem dúvidas é um romance. Alguns terminam, outros começam. Sans regret, sans mélo, ou com la llegada del toro. Ou com o pouso de uma joaninha, ou En train d'aimer avec toute ça force pour toujour.. O nosso amor já começou. Feliz por isso...
(...)
Felizmente ainda Eu quero tanta coisa de minha vida, quero coisas grandes. Quero desenhar. Quero lugares, quero me sentir poderoso, e pequeno também... Mas minha emoção se prende tolamente a coisas pequenas, as gotas de orvalho, a manjericão e colher de plástico. Mudado, mudado, mundano... Tem doído muito amadurecer... essa felicidade, aquela de beber da taça, de sevir e comer o prato... me dá um tristeza também, faz perceber como as vezes o mundo pode ser belamente duro e real, e simples também. O prato acaba, fica sujo, a taça é frágil e linda. É a beleza na dureza da vida, dos sentimentos que me percorrem tanto. Essa urgência de amar, de me sentir amado, e precisar não pensar que vai acabar, ou pensar que será para sempre tem se transformado. Eu sei que esses fatores são apenas convenções que segundo meu pensamento alastram e prolongam, o que possivelmente findará, eu sei disso, mas não posso acreditar, mesmo que dez mil caiam a minha direita, eu não cairei, eu sei, sou igual, mas não quero pensar assim. Querer mais é uma chance que dou a mim mesmo, é uma saída, é uma esperança... Nas minhas perdas, nas minhas ambições egoístas, frustradas.... Brilham todas juntas no céu, nos olhos, sem imaginar para onde vão, nem por que vieram, nem por que me fazem erroneamente ficar alguns minutos refletindo e chegando a conclusões difícies aqui. Bastava deixar as coisa em seus devidos lugares, quietas sem pensar. Mas essa mania de ficar Escrevendo e refletindo, refletindo... Explica meu Deus, o que é sentimento? De onde vem minha disputa entre razão e emoção? De onde vem minha inspiração? Da dor? do amor? Do belo? do impossível? Sou feliz por que pareço ou pareço por que sou? Ou sou sem parecer? ou sem saber? Ou nem pareço e nem seja feliz? O que é felicidade? E porque existe essa dependência social, sentimental, até mesmo ingênua de se querer alguém para compartilhar tudo? De onde foi que respirei esse ar? Onde foi que me contaminei com essa ideologia tola? e errônea?
Para sentir prazer? Para servir? É um simples código genético intrínseco no ser humano? Mas eu nem penso mais em me reproduzir... Eu fracassei em minha espécie, não terei descendentes... Mas essa coisa ainda me impede tanto...
Prazer porque ? Para numa noite qualquer haver velas? Taças? Risos? Se esse amor apagar como a vela? Se eu for levado pelo vento de um sopro antes?
E por um dia pensar se pudesse ter tudo? E segundos depois
ver um castelo parecido com o meu desabar... Alias, um castelo do meu lado desabar aos gritos, por gozos, luxúria, seguidos de dor, chaves, malas, e expulsão... Se existe essa possibilidade de acontecer isso comigo por que eu irei me sujeitar passar por esse estresse... Lágrimas ou risos? O que resta? Serei fadado ao comum, ao que já consigo imaginar? Serei fadado aos términos de relacionamentos como todos os outros? Serei eu armadilha da qual fujo, como todos? Depois dos 14 meses? 14 anos? Porque as coisas não são fáceis? eu quero um amor com sabor de segurança, não quero saber dos fins, mas não posso despreza-los... O certo é incerto... Dentro de mim ainda tenho mais mistérios que o mundo... De vez em quando acerto e de vez em quando perco o rumo, como agora. Acabei de conseguir me achar.
Mostra-me por favor, o mundo, as coisas que sabe, mas me segura docemente sem prender, e sem soltar, esse vento perturba. É preciso parar de pensar um pouco para conseguir viver. Preparo para fechar essa brecha e conseguir enfim dormir calmo.

Eu não quero que esse afeto passe, vim aqui apenas por isso.

sábado, 4 de abril de 2009

o que quis dizer.

O que quis dizer foi que não faria diferença alguma.