Doçura e realidade. Choses que plus je veux. Amadurecimento, surpreendimento, contróversia, frigidez, dúvidas. Encontro ou carência? Sorte, acaso ou falta de juízo.
O fato de não saber o que se passa comigo e conosco põe uma ruga de tensão em minha testa. Pressa, orgulho, falta de fatos concretos me produzem uma desistência rápida. Provável e duvidosa. Mas a impossibilidade de controlar a corredeira desvairada de hormônios e sentimentos põe toda essa questão em mais dúvidas. Eu não consigo achar o fio do que realmente está acontecendo, do que pode acontecer, se posso estar estragando. Tenho tido inclusive medo de perder aquilo que nunca tive, fico tramando planos de uma missão que nunca me foi dada, fico tramando felicidade, e não deixar que nada que provocou rupturas em meu passado possa causar conosco.
Mas há um outro risco, tenho mania de coisas impossíveis, difíceis. Talvez você tenha sido aquilo que me instigou pela dificuldade aparente. Aquilo que se fez mais interessante, por ser inacessível, penso nisso. E meu orgulho se for verdade está ferido. Se for um jogo, estou com muito medo de ter caído e me ferir ainda com mais força, comigo mesmo. Ferir de uma forma cruel, porque achei que não mais seria possível me sentir como agora, e essa especialidade toda ser gerada por ações calculadas me torna inteiramente estúpido. Já começo a achar que de um modo ou de outro, terei de guardar minha dor em silêncio, por que já perdi o que nunca tive, e todo esses fogos foram em vão...
Já me perguntei se tudo isso é acaso, e por coincidência reveste a casca, que por algum motivo que não sei explicar é a que me alucina. Mas há assunto demais e carne de menos para ser pele apenas.
A razão se tornou difusa, quando o sentimento é puro, puro e livre, a razão se perde um pouco. E esse outro pouco que me resta, aliado aos meus sentimento mais puros de eternidade do passado, em outros tempos, que mudaram, que me fizeram perceber a momentaneidade das coisas, me mantém em silêncio, um pouco quieto, com mais maturidade para enfrentar essa irremediável paixão de agora. Tenho exercitado a lucidez, porque eu já aprendi a fatalidade da mudança, que é contínua. E que se alastrará até não sei quando.
domingo, 8 de março de 2009
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