sábado, 6 de junho de 2009

atento a tudo

Uma luz branda, não pura e fantasiosa, mas uma luz real, bonita, feia, irregular cheia de coisas erradas e boas também. Mas estranhamente essa luz, como todas as outras nasceu da escuridão, de uma forma que nem podia imaginar. Como que um inseto noturno ou um folha verde surge de uma fresta suja, no canto sujo do asfalto, mostrando beleza no feio, do lado escuro do mundo. Atento a tudo, num momento de erro, conto de bruxas, feitiços e fim de efeitos. Docemente para contrariar a lei que do pó restará o pó, resta e semeia noites de paz, calma. E quem sabe, quem sabe um dia senão, como que por acaso eu tenha aquela tal paz. Como que por acaso, atento a tudo tomei um chocolate com suco de laranja hoje tarde, perdi a hora, e ganhei outras coisas mais.

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