terça-feira, 2 de junho de 2009

Talvez eu de fato cumpra meu papel, e siga meu rumo, e estude meus anos, faça minha vidinha modesta ou milionária, ou talvez atravesse a rua amanhã e morra. Secretamente, sem saber há um plano para mim, não sei o qual, nem quando, nem para onde vou... Nem com quem. Não sei, na verdade todo amanhã é um pouco de hoje. Eu espero apenas um pouco de sorte, riso nos dentes que no fundo, se o riso for puro, tudo valerá.

Eu singelamente adocei contigo, algumas tardes ri teu riso, tentei fazer do meu o nosso gozo, minhas horas, meu suor, meu fluido, meu pensamento...
tudo isso sucede independentemente de agora, amanhã de qualquer forma o dia amanhece comigo, sem mim, com nós juntos ou separados...

Eu vi hoje o teu cansaço, vi um amor virar um caldo ralo. Isso me doeu um tanto. Mas eu nem posso dar muito, tenho meus medos secretos... também... minhas piadas, minhas gargalhadas guardam um zumbido.

Eu tenho um coração cansado de sofrer. E também não quero me estabelecer numa encosta angustiada, que seja levada breve demais por uma onda mais forte. Talvez esse seja meu medo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário