De repente me pergunto se estou ou não com um sonho em meu anzol. Como que se pesca um sonho? É uma nuvem que a gente laça? ou é ela esbarra na gente? Ou a gente atrai sem querer apenas com nossas iscas, sem saber, que a gente acaba conhecem e gostando nos dias corridos rotineiros? Ou ainda será que nós que somos pescados? E na verdade somos apenas ferramentas de ideais de nosso tempo? Qual a nossa real relação com essa vontade, esse desejo de realização, se sonha para quê? É um cliche sonhar? para simplesmente não ser um ser humano vazio e pelo menos ter aquela felicidade de pelo menos ter sonhado antes da morte? O que são esses sonhos nas nuvens, esses peixes que voam entre elas em minha noite, pelo olhos que sem saber sentem mais que a imagem, olhos que interpretam mais que simples sinais... Desvendam mapas e siglas e legendas da vida, desvendam humanidade, o belo, o moderno, o diferente o igual... verde claro cítrico com vermelho bordeaux, caixas e trancas e chaves... Quual é meu sonho e por que eu tenho um? ou vários? São eles que me impurram para frente? Preciso ser empurrado para frente? Esse teatro todo é apenas uma desculpa para aprimorar essa colméia que vivemos? E aqueles que estão acima? e os abaixo? Mera sorte? mero azar? perguntas...
O que sei é que inevitatelmente irer esta noite deitar sozinho em minha cama de casal e irei sonhar durante horas, talvez a noite inteira se tiver sorte...
quarta-feira, 20 de maio de 2009
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