Quisera eu ter uma expressão mais doce, e não ser tão só...
Deixar de vez essa pintura, e não mais ter esse fluxo incessante,
disparado. Esse rush, esse peso me altera, me alimenta e me cansa.
Essa pressa que disfarço, que ameaça meu por vezes simples e duro coração.
Mas eu chuto as pedras do caminho,
Mas eu sinto que haverá a sorte grande, e emoção me salvará,
um arrepio bem forte me tomará o pescoço e fará tudo enfim ser leve e doce por um tempo.
E então serei levado, terei outra face, outro peso
E as coisas terão assim, um tom mais brando, um toque mais suave,
Pensar será menos que sentir, e tudo sucederá,
correrei pelos dias. Serei o senhor da leveza,
deiarei satisfeito e acordarei disposto para o dia seguinte.
Eu posso. Eu passo.
sábado, 30 de maio de 2009
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