terça-feira, 4 de agosto de 2009

mais uma carta

7 de julho de 2003

Salamandra;

Acorde para si mesma, e me acorde, quero acordar juntos. Tudo ainda não é o suficiente. E ainda em segundo inusitado uma vida ainda correrá, e será o que se fizer. Indo juntos, separados. Eu amo, fraquejo, mas poque esconderia? não há motivos, não há jurados, não há nada a temer. Não choro mais, mas tenho uma pontada de tristeza que insiste. Aquilo que não tive, talvez o que me faz sonhador, ou aquilo que se eternizou pela vontade enorme. São tantos os meus novos modos que não sei se seria tão capaz de me aproximar, de um mesmo modo, de escrever com tanta doçura, com tanto amor. Quando a gente ama assim, parece que nunca houve amor maior, nem haverá.
Um broto que tive, algo especial. E o fato de saber estar amando, faz de mim algo que não sei ao certo. Inesperado, surpreso e pulsante. E de quand oem vez lembro de sorrisos tão puros, amor tão belo. E se agora sinto algum tristeza, seja talvez por que eu tenha o medo de quase não ser mais tão puro. Mas as lembranças dos momentos tão lindos salvam-me, questiono-me se você também se sente assim. - Loucura minha - E tudo tornou-se, amo, e preciso um pouco mais de você, saudade. Mesmo que já tenha dito, exautivamente repito o quanto feliz eu fui, em momentos. Ser feliz é lembra-se de momentos felizes.
Eu estou tentando aprender demais, arrisco. Aprender é um risco.
Mentiras, beijos, noite. Eu sou do tipo que ama até o fim, e nunca desisto. Não se esqueça de mim, eu estarei com você naquele último instante. Acho que já disse demais. Amo.

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