Amanhã finalmente recomeçam minhas aulas. Quero muito obter meu futuro, meus estudos, minhas conquistas. Eu me percebi tão feliz entre corredores, projetos, reuniões, provas, professores, colegas, casos, graças e mais graças.
Felizmente tenho me encontrado tanto em meu curso, tanto mais que pudesse imaginar, recentemente completei anos e o tempo sem dúvidas urge. Acho que essa tão rara maturidade, esse avançar dos números, esse olhar com resignação, esse não se afogar na primeira onda tem vindo. Tem vindo ao ponto de ter superado aquela minha carência de estar sempre precisando, compartilhando, criando intrigas e resoluções, confesso, gostosas, mas no fundo carência pura. E se por uma lado isso tem me precavido tanto de pessoas erradas, situações desastrosas e perdas, por outro tem me poupado de várias experiências, e essa maturidade minha, junto com essa escolha certeira, foi encontrada sem querer com a data de último relacionamento, isso tem dez meses. E por acaso eu percebi que antes meus relacionamentos espaçavam duas semanas. E agora estou em incríveis dez meses. E tão bem sei que tenho escolhido tanto que isso não me preocupa assim. Tem me feito atento as pessoas, aos modos, de falar, comer, ser, usar dinheiro. Eu tenho medo de me precaver tanto e me tornar um monstro precavido, que já imagina e arrisca o futuro mesmo antes. Mas acontece que as vezes eu olho para o rosto de algumas pessoas e consigo ver tanto... Grande parte tem me entediado.
Não tenho a urgencia de gozar, nem de casar, mas sei do prazer contido em ambas as coisas juntas e separadas.
Eu tenho vivido coisas, me aproximado de amigos, visto como eles se sensibilizam. Tenho visto também como eu não simplesmente digo as coisas mais fáceis, as coisas que todos querem ouvir. E tenho percebido também de como as pessoas têm me notado alguém não tão primário. Eu não sou mais um jovenzinho. AS vezes queria apenas saber das coisas que sabia antes, mas no instante seguinte eu não hesito em ser eu mesmo, orgulhoso, as vezes doce, generoso, as vezes grosso.
Eu vou pedir uma coisa agora, pedir ao além. Como todo mundo pede. Eu quero sabedoria, ver cada vez mais, sentir me triste cada vez menos e não me perturbar com tantas bobagens que me revolvem durante o dia, bobagens de todos os lados. Eu quero mais ser inteligente e perceber as frases prontas, as desculpas mais comuns, conseguir excluir por mais atrativas que sejam as pessoas mais desnecessárias, perceber os desejos mais rasos, a ambição mais vil do próximo e é claro as coisas que realemnte importam. Por que com tantas distrações se torna um tanto difícil olhar e seguir aquilo que de fato é diferente e precioso.
Obrigado
terça-feira, 11 de agosto de 2009
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