Só eu sei, das coisas que ficaram na boca e não saíram, só eu sei de minhas enormes temperaturas suportadas apenas com um piscar de olhos, das vezes que quase morri e continuei firme só para provar para mim e outros que talvez nem importem assim, provar o quanto eu sou forte. E tolamente criei uma casca dura que me protege mas que me impemearbiliza também. E minhas meias palavras continuarão a ser ditas, minhas meias verdades, minhas meias tristezas e felicidades. Nada em mim é absoluto, nem bom, nem ruim, nem para sempre. Mesmo que afirme com toda certeza, haverá a curva do tempo que dobrará meu trajeto, meu discurso. Meus sonhos são outros, e apenas meu lado mais fraco, meu lado mais negro, é que se rende a essa vida comum de despertador, carro e rotina. Eu preciso reafirmar que meus sonhos são outros. E sonho como qualquer outro, qualquer cidadão de rua, ou de palacetes. Talvez eu seja um doido, e como estou me prometendo a reavaliar que nada sou completamente, esse lado doido de minha sanidade está tristemente quieto, siencioso, sem nada valer demais para que o faça levantar e ser feliz nessa noite. Por falta de rumo nesse tom de desespero eu não me acostumo. Eu esperei algo mais que minhas próprias meias palavras de volta, mas como pedir além do que se dá? Dias desses sem pensar nisso, eu sabiamente respondendo uma oferta fácil disse: só me peça aquilo que puder me dar, e só agora estou me dando conta de como tenho mudado. Nesse tom de desespero. Nada dei naquela noite, porque nada seria me dado, como não foi naquele momento, e como não seria em qualquer outro. Uma felicidade de não ser mais ingênuo. Felicidade ou tristeza? E não sei se por tristeza ou felicidade também não sei se devo continuar a a esperar o tal momento de essas coisa mudarem... Esperança demais é infantilidade?
Eu queria uma chuva forte agora para ser o motivo pelo qual estou completo embaixo das cobertas, quieto, preso, em casa e outras coisas mais.
E agora me deu soluço e estou me perguntando se sou completamente uma farsa e apenas digo meias verdade a meia luz? Desespero.
domingo, 2 de agosto de 2009
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