domingo, 14 de março de 2010

certas coisas ditas

Ricardo
mas vc é um bobo, se vc desse para mim só ia ter muito prazer e agente ia se aproximar ainda mais.
17:11Antonio
poderia me utilisar disso p superar minhas proprias limitacões e pseudos preconceitos de ser passivo, só p te satisfazer e gozar tbm. Mas acho que por enquanto poderiamos, se eu lhe valer alguma coisa mesmo vc iria se aproximar de mim de qualquer modo. Eu ainda estou valendo mais que minha bunda, tenho amigos otimos, uma casa super conrofatvel, carro comida roupa lavada... eu tenho os dados nas maos... nao preciso me submeter a nada que nao quera exatamente
17:12Ricardo
e nem eu quero que vc se submeta.
e acho que o que eu disse saiu do ton de brincadeira.
ou teve duplo sentido.
ainda assim, peço desculpa
nao queria ter causado essa reação.
17:13Antonio
e nao sou do tipo que sonha sonhos loucos, nem que espera alem dos limites tao conhecidos do ser humano...
não causou nada ric
eu nao sou frágil
17:14Ricardo
eu sei que nao
17:14Antonio
vc conheceu meu lado doce porque me enamorei pelos seus beijos
pelo seu sorriso
mas ...
tudo bem ..
eu já disse tantos naos tbm...
17:15Ricardo
mas o teu texto foi grande e bem agressivo, eu nunca te disse não... mas agi exatamente como vc.
17:15Antonio
nao foi agrssivo .. .é porque escrevo rapido ..
se estivese aqui e olhasse meu rosto terno e confortavel te daria te um beijo ou abraco agora
porque sem as devidas pontuações e tempo p estrurar pensamentos eles parecem meios agressvos...mas não são não ....
17:16Ricardo
eu fui pego de surpresa, também, mas sou mais velho e sei o que vai me fazer falta sexualmente, uma vez que ambos tivemos opnioes tão fortes a respeito disso o negocio ficou mais consolidado...
17:17Antonio
eu entendo
17:17Ricardo
e assim acreditei que se eu ficasse por perto eu te faria sofrer.
mas nunca deixei de querer.
nem aos teus beijos e nem as tuas caricias, menos ao teu corpo!
17:19Antonio
faria um pouquinho .... mas nao fez nao .... se mantenha onde quiser. perto ou longe. aqui ou ai. com sexo sem sexo. amigo, conhecido... esquecido ,,, a gente vai escolhendo as coisas...
. eu tbm estou escolhendo te falar aqui agora ...

nem triste, nem alegre.... nem esperando .....
apesar se pensar... ah como penso ... .como ja pensei ...
rs
mas.... eu tbm escolhi nao sonhar demais nao ..sonhei tanto quando era adolescente que preciso me tornar mais pratico e maduro ..
ja sofri um pouco
17:22Ricardo
eu nao consigo deixar de sonhar, mesmo tendo sofrido tudo o que sofri, e na intensidade que me era consedido o sofrimento... ele veio e nunca virei a costa
17:23Antonio
e percebi que essa vida que a gente leva é determinada por nos mesmo. E outra coisa, ja troquei meu conforto, minha cidade por amores.. hoje eu tenho trocado minha solidão quieta em casa por amigos, minhas cartas platonicas por horas trabalhadas e toalhas mais macias... tenho trocado meu passado por um futuro ricardo ..
17:25Ricardo
isso é fantastico
mostra o qto vc tem amadurecido.
17:25Antonio
e posso ate um dia me arrepender, ( apesar de ter quase certeza que nao) mas por enquanto twnho sido muito feliz. relacionamentos sao otimos, companhias, sexo gostoso, seguro, comprtillhar coisas...rir. conhecer a fundo alguem.... mas isso p mim se tornou um pedaço de mim, um pedaço nao mais importante que meu meu futuro, meu nome, meu desejo de conhecer coisas, e talvez ate ser brilhante....
17:28Antonio
e agente sucede .... por aqui, por ali. sem magoas. nao espero que vc me ligue, se vc me ligar atendo feliz e ate ligo de volta.. mas nao ligo sozinho, não dou tão fácilo que me é valioso... ja entei muito facil coisas muito preciosas ... dae a gente vai aprendendo que o queé precioso a gente retém com mais cuidado... a gente compartilha com quem também é preciso... ou algo do tipo
falei demais ...
vou sair
super beijo
eu tenho um telefone TIM
tbm
rs
o seu é TIM ne? pelo que me lembro ..
. vou tomar um cafe com amigos
super beijo

domingo, 24 de janeiro de 2010

é porque exiiste uma ideia de que basta selar um contrato com promessas eternas, um contrato em nosso caso invisivel e soluvel muito mais facil que se pensa quando o ser ainda inserido nesse sonho somos nos. Entao basta selar esse contrato para que supostamente uma vida nova comece, ou a segurança para que enfim seja iniciado o caminho da felicidade.... mas meu querido esse ee um engano facil...
[23:08:30] Antônio diz:
em nosso caminho, em nossas vidas encontramos pessoas que nos permitem ecoar um sentimento bom, um troca, hormonios quimicos que nos fazem rir etc e tals... mas esses brilhos, esses encontros, esses gozos compartilhados são reais enquanto escorrem, o abraço é sincero enquanto aquece...
[23:08:58] Antônio diz:
depois a brisa refresca e altera as direçoes daas coisas

(rascunho)

domingo, 3 de janeiro de 2010

cara d homem,,,
um olhar retro!!!
beijo sabor bossa nova,
sexo como um gozo vanguardista...
desses, de fazer com janela aberta, umas 7, ou 8 da manha no horario de verao
e mesmo com calor infernal,
depois do gozo,
ficar de pele grudada num abraço colado pelos fluidos

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

diz em meus olhos verdades ruins mas não me engana, não leva em banho-maria, não sou batata nem vadia. Sou homem sentidor sente tanto e tanta dor, tanta pressa que só multiplica o que complica. Pensei que houvesse mais rosas em meus caminhos, mas há ligações desmaracadoras, que mascaram minhas fragilidades com minhas respostas rápidas e práticas. (...)É que nesse instante o nervoso e tanta vontade congela e vicia o meu golpe fulgaz antes de me sentir ferido, embora assim já esteja. o porquê? porque já quero demais.... Por que o que vou fazer se eu quiser muito mais? Já que eu quero tanto.No entanto nada tenho. Sem nada venho e digo aquilo que me tem valor imenso as tais três letras embora não ditas, agora estou dizendo sem dizê-las, me entenda por favor.AL
Dias seguem mas me lembro apenas quando esses doem no silencio de meu quarto. Temo em ser egoísta como simplesmente sou, porquê ser como se é, é tão fácil. Aprendi na pele a me tornar assim, porque a minha semente é rara que estranha-se da maioria, me restando poucos, me restando só eu as vezes, embora ultimamente menos.
1 Antonio Lopes
quero sem dobras, sem arestas aparadas, nem nada menos que lhe possa
tornar menos do que é. Eu cresci ao ponto de querer a verdade da vida
pulsante cheia de incorreções. Verdades inventadas não me interessam
mais. Eu quero o real mistério das possibilidades todas que temperam a
vida real. Descobertas, amores, ...dores e tudo mais.... Eu quero o de
verdade. AL quero a resposta !!! rs bj

2 Tenho pra ti todo o tempo, sempre tive. Sinto que não te encontrei, ti reconheci em mim. E isso te faz meu de alguma forma, e não só em palavras. Mas em todas possibilidades de sermos felizes nessa vida. Se te quero ? saiba que muito.


3 Então eu espero acontecimentos já que restaram tantas ondas e brisa. O encontro é mútuo mas a quem pertecence a escuridão da noite? A quem pertence as faíscas tímidas de estrela nessa São Paulo tão acesa? Eu também sou a escuridão da noite e ralamente brilho bonito de vez em quando.
Possuo e capturo tudo aquilo que amo e odio. Eu amei. Capturei durante todos os encontros e surpresas e gentilezas, e horizontes novos e tudo mais que me foi mostrado. Eu capturei músicas, poemas que não se esmagaram mas que entoaram significados tão próximos dos meus.... Por isso escrevo aqui agora por que escrever é minha terapia, por que escrevendo acho que te dou uma explicaçõa, mesmo que não soe tão clara.
O que eu quero é para tempo algum, sem nome, sem data, quero o infinito segundo seguinte do gozo, quero que dure anos ou encontros apenas, não sei como prever. Quero a verdade bela e feia, ela inteira. Vejo infinitas afinidades e possibilidades de trocas ímpares, díspares... vejo tudo mais que me atrai tanto e possibilita tantos risos e rios. Se te quero?

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Caminho e chegada

O encontro será sempre passageiro. O percurso será sempre muito mais longo e interessante que tal chegada que pode n vir nunca ou ser frustrante demais para ter algum valor no momento que deveria. Nada mais transitório que vida e o caminho e pessoas e coisas que a seguem. O maior valor e o que poderemos levar na lembra...nça será o desejo intenso que temos ou tivemos durante o percurso, a busca.O objetivo é só a cereja.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Antonio Lopes; quero sem dobras, sem arestas aparadas, nem nada menos que lhe possa tornar menos do que é. Eu cresci ao ponto de querer a verdade da vida pulsante cheia de incorreções. Verdades inventadas não me interessam mais. Eu quero o real mistério das possibilidades todas que temperam a vida real. Descobertas, amores, dores e tudo mais.... Eu quero o de verdade.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Uma carta doce demais que não teve partida!

Por favor não faz assim comigo não.
Olha bem e veja que te abri meu duro coração.

Não posso deixar de ver seu dentes lindos
Seus olhos fundos
sua graça tão de graça que adoro encontrar
e nos encontrar
conversar um pouco,
ser eu mesmo,
dar risadas.

Não deixa de ver que tenho imensa dificuldade,
dificuldade de facilidade.
Talvez até impossibilidade.

Não faria a força de escrever palavras tão doces como essas
por algo que não me fosse valioso.
Abre os olhos e veja.

Meu coração de criança,
Minha doce esperança,
esse amor que não me cansa.

domingo, 15 de novembro de 2009

Como sempre me produz o mais lindo que posso ser....

Sempre penso
Sempre quero
Sempre espero ...


Para aquele que me deu e tirou tanto
com tanto amor
sem saber das dores e belezas
de provocar tantas mudanças

um beijo simples e real

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

é verdade.. eu sei... é que pareceu por alguns instantes que eu não sabia de alguma coisa que na verdade sei. E por ter tido esse esquecimento, ou alias, talvez ter me afeiçoado por você me pareceu que isso geraria uma coisa valiosa entre nós, independente, enquanto que na verdade você acabou de me lembrar que não era, vc me lembrou que EU SEI que nada foi. E essa afeição inútili que acabou de me lembrar que nunca poderia ser retribuída a altura perdeu todo encanto que na verdade EU SEI que não é nem nunca deveria ser importante. E acaba de me ocorrer que é preciso ter muita coragem para deixar algumas pessoas entrarem em nossas vidas, e para que essas ou outras entrem é preciso na mesma medida ter a outra coragem de deixar que outras sigam por outros caminhos, ou saiam simplesmente. Tudo muito simples porque EU SEI o porquê disso, mas a gente vai levando sem dúvidas. E para terminar com suas próprias palavras eu diria também que é vida. Super beijo dorme bem você tbm

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Arriscar ser derrotado

Se vc ao menos quiser a coragem para desembrulhar esse pacote, se quiser a faísca, o sossego, e ainda assim quiser mais, sabendo que nada é eternamente suficiente, estou olhando de quando em vez meu aparelho. A espera. A escolha é pessoal, íntima e difícil.

É porque os significados das mesmas palavras mudam, assim como a gente. E de te ter conhecido, mudei, e para mim isso tem um valor imenso. E agora que o laço apertado começou a afrouxar, e eu não vejo mais os dedos que começaram a desatar esses nós. E no meio do riso em situação qualquer me pego frouxo, podendo tropeçar nos nós meios presos meio soltos. Meio sei lá o que.

Eu tenho ambição de não levar uma vida de migalhas, as vezes chego até a ser guloso. Tenho o coração do tamanho do mundo dentro de minhas portas quietas, distantes. As vezes me ocorrem tantas chaves que nem consigo chorar, nem doar. Mas eu quero tanto...

Talvez eu tenha esquecido como se age nessa situação que me encontro. E de ter ficado tão sozinho pareça que mais feliz assim eu seja. Tornei um felino alvo em feroz. Você que estava todo interessado foi desencantado por mim? Em que eu me tornei? ( essa pergunta que eu faço é para mim também) Eu não quero perder a possibilidade de felicidade nem minha fortaleza. Para onde vou? E o que fazer? Eu não sei, estou aqui e vou descobrir.

"Vou seguir o chamado, onde vai dar eu não sei."

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

título para quê?

Desejos, receios, sensação simples de que carrego possibilidades importantes em minhas mãos. Mas mesmo assim parecendo que posso tanto, o vento simplesmente sopra para outro lado e ameaça tudo outra vez. Eu, eu não posso fazer nada contra o vento. Ele sopra manso, ele muda de direção, vai, volta, ele faz um catavento girar e também derruba em ventania o que mais sólido parece.
Mas o que eu quero falar é das coisas que sinto. Das coisa mais presumidas, mais inesplicáveis, mais fáceis de entender quando quando o que acontece não é conosco. Eu queria tanto controlar o seco do incontrolável. Controlar simples sentimentos tão conhecidos.
Embora haja tantas possibilidades, e tão forte eu pareça, mesmo diante dos mais fundos abismos de mim mesmo, eu tremo. Eu queria suavemente abraçar alguém agora, porque silenciosamente ouvindo uma música sentimental demais, eu fraquejo, e esse milésimo de segundo parece que não vai passar mais nunca. E esse abraço ajudaria a fechar os olhos manso.

Está tudo sobre meu controle, mas eu não entendo o porquê parece sempre que falta um pedaço. Na verdade é que sou um sentimental, e sempre que parece que quando estou próximo de reaproximar de mim mesmo, resisto e seguro mais um pouco, e não consigo deixar-me ir. Teimosia de não sei o quê. Talvez a hora verdadeira não tenha chegado. A hora do acerto em que tudo balança na direção certa. O encontro do íntimo do íntimo, que é melhor não tentar explicar.
Reflexão vertical.
Espero que passe logo, no máximo quando acordar.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Caderno nº5 capa de couro caramelo

Esse caderno começa as 00h16 segunda 14 de setembro de 2009 antes mesmo de ter capa, antes que esse abraço forte passe. O beijo o encontro, o cheiro. Porque eu preciso sonhar um pouco, mesmo que os dias nem sejam assim tão griz, preciso contar como se nasce um amor verdadeiro. Preciso saber disso daqui um tempo. Eu preciso registar esse processo, esse reencontro e esse sonho. Quem sabe longo, quem sabe curto? quem sabe o que será?

Um novo caderno com mais poesia, mais arte cada vez mais.
Mais registros, mais e mais. Durezas e doçuras, voos e quedas o que vier.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Salvador, 26 de fevereiro de 2004

Salvador, 26 de fevereiro de 2004
Mamãe;

Muito mais que feliz aniversário para a melhor mãe do mundo, feliz aniversário para uma grande mulher que é nossa mãe.
Desejamos a você, que é cúmplice, que é doce, que é batalhadora, que protege dois pedaços seus; muitos anos a mais de vida, felicidades, sorte, saúde. Até para o próprio nosso bem, pois viveremos juntos até o fim, e temos a certeza, e vivemos tão amados, por esse amor majestoso, maternal, de mãe, que não houve o momento que não houve amor demais, nem na dor, nem em nada mais. Desejos desses pedaços seus que têm vida própria. Teimam, erram e aprendem sob sua super visão, experiente.
Mamãe, amamos-lhe sempre, desde sempre e cada vez mais, a cada ano, a cada vitória conseguida junta, ou derrota também, por quê não? Estamos aqui sempre, até esse provável, feliz, fatal, último segundo. E se por acaso não estamos exatamente do lado, estamos de uma outra também importante forma, a prontidão, dando sempre a certeza de que é possível ser feliz e vale a pena lutar por isso. Estamos de prontidão para consolar também, ir e vir, e receber ou dar os cuidados quando a febre queimar, o coração esfarelar, quando qualquer coisa doa. Estamos e estaremos aqui sempre, dando a certeza de que nós estamos dando certo e gratos pelo esforço tamanho, pelos nove meses e dos anos até hoje, de amanhã e de depois. Gratos e felizes e fortes pelo leite, pelo afeto, pelo abraço e pela força do braço, pela insistência em ensinar o correto. Pelo movimento involuntário e suado de beijar, preocupar, tão puramente, tão simplesmente, por que esse amor de mãe não tem nome, não começo nem fim. Esse amor dessa mãe maior que o mundo que nos apresenta é sorte minha e do irmão, é sorte de ter nascido desse seu ventre e sido e sendo criado e ainda educado por seu juízo, para sempre.

Feliz aniversário mamãe, amamos.

Neto e Iago

Amor diferente

Amor diferente

13 de março de 2002

AS;

Oi, se lembra de mim?

Sinto ma distância cada vez maior entre eu e você, na verdade me distancio cada vez mais de todos. Acho que cada vez mais deixo um fio de confiança, proximidade de tornar ainda mais ralo.- Estou profundamente triste, e é comigo apenas ninguém está envolvido-
Só queria lhe ocupar mais, um pouco comigo, e algum dia perdido no futuro se lembre de mim, relendo isso aqui, acho que vou conseguir.
Saiba que sempre de seu brilho, e é desconcertante, não consigo nem ficar ao lado, não há medo, há ondas que insistem em bater. Penso até em desistir do teatro, e fechar cada mais a boca da gargalhada, e abrir e fechar a boca que beija, na verdade nunca encontrei esse provável outro alguém que queria lhe ferir com a existência para provar que você não é tão especial quanto parece, quanto é de verdade.
Sempre amei muito, amar demais é bom ou ruim? não posso responder isso agora. Daqui em diante quero um amor diferente.

" As pessoas entram e saem de nossas vidas, mas elas não vão só, sempre levam um pouco de nós e deixam um pouco de si"

Salvador , 13 de outubro de 2002

Salvador , 13 de outubro de 2002

AS;

chegou então mais um dia especial de seu aniversário. Para uns um dia a mais, para outros um dia a menos. Para mim só lembranças a mais.
Gostaria que soubesse, mais uma vez, que se você ainda não é, já foi importante demais para mim. Foram experiências lindas, felizes e diferentes, foi uma aprendizagem ou quase o livro dos prazeres, que passei, e atribuo isso a você. Atribuo minha vitória silenciosas e secretas, foram felizes.
Parabéns, vim aqui para isso, para lhe parabenizar por conseguir viver mais um ano, conseguir viver mais um dia nesse mundo difícil moderno, cheio de coisas novas para nós ainda jovens. Obrigado por crescer comigo, por pensar, sofrer angústias e viver tudo isso por perto.
As vezes lembro de coisas e choro, choro. Daí lembro de mais coisas e continuo a flagelação de felicidade, de vontade. Choro através dos súbitos átimos de milésimo de segundo que me resgatam segundos anteriores tão felizes, tão tristes, sobre nós mesmos.
Talvez eu quisesse que as coisas fossem mais interligadas, mas isso não está ao nosso alcance. Eu queria também estar escrevendo mais, não fosse tão difícil e repetitivo. Não fosse tão difícil arrancar as palavras dos meus dedos, eu quero mas é tão difícil.
A fragância que segue sei que eterna não é. Mas o que importa? Nem eu nem você somos. Embora o sentimento, envenenando e perfumando, perfurando corações para sempre. Meus pensamentos serão inesquecíveis até meu último, eu quero tanto não simplesmente esquecer.
Talvez se eu remexer coisas guardadas eu re-desperte aquilo que muito ansiei, esse amor que você é inclusa, abriu meus olhos, me mostrou e me cegou. E mesmo cego consegui enxergar tão melhor depois.

Um beijo, esperança e felicidade por que eu te adoro, eu amo.

Feliz aniversário beijo e saudade

Descrição de paisagem

Descrição de Paisagem ( sem data, para ASenna)


Pelas estrelas que brilham agora lá fora e aqui dentro, pelo Sol que hei de estar leve em nosso encontro amanhã de manhã, que já virou hoje nesse momento de olhos nas letras. Pelo meu amor que briga e de uma forma ou de outra sempre volta a amar. Pelo que somos agora, pela rosa vermelha que já não há em nosso dia, que será no futuro. Peço apenas amor, por favor, afago e atenção.
Amor de flor.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Enquanto o frio de minha barriga não se misture com o calor de meu coração

Pode parecer uma piada o que vou dizer agora, mas não é. Pode parecer até que eu seja infantil, ou mesmo despreparado. Mas não. Estou ciente do que tenho em mente agora, e por absurdo que pareça, ou por engraçado que se faça, é verdade, é simples. Pode até ser engano, como qualquer ligação comum, mas não é. Pelo agora, pela sinceridade que há em minha testa nesse momento, eu digo com todos os dedos, braços, boca que eu quero você para mim. Mesmo que a gente tenha se visto tão pouco e essa seja a segunda vez. Mesmo que isso já tenha acontecido comigo, ou contigo também, e tenha dado errado, afinal de contas se a gente chegou até aqui de alguma forma deu errado as coisas de antes. A explicação disso é que não há regras para coisas do coração, não há contagem, nem cálculos, cada caso se comporta de uma maneira. E eu acabei de descobri que se algo não tenha dado tão certo com alguém por uma forma rápida demais que tenha sido começado, não quer dizer que esse algo não tenha sido bom, válido, ou feliz enquanto durou. Nem que o nosso caso esteja fadado ao desvincular-se. Mas a questão é que eu quero e preciso dizer isso. É que eu acabei de me dar conta de que há um ano estou indo com calma, querendo conhecer mais, vagarosamente para deixar as coisas acontecerem, só que o meu tempo, o nosso é muito rápido, é de acesso a tudo com muita rapidez, é de velocidade de celular, comunidades virtuais, e-mails. Talvez seja hora de viver rapidamente certas coisas, a ficha foi lançada. Eu espero ser vencedor. Se eu não tivesse gostado tanto, e quisesse sonhar de ver e rever, e cuidar e poder deixar agir aquele perigoso verbo sobre mim. Seria bom sim, por enquanto, enquanto dure o sonho, enquanto o frio de minha barriga não se misture com o calor de meu coração.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

nota sobre um dia feliz na vida

As vezes a vida sucede tranquila. O dia passa ligeiro, corre, vamos ali, aqui, lá, ainda dá um tempo para uma soneca e Sonique. Fico feliz vejo pessoas ando passo, vou venho. Nada demais assim, mas simplesmente estou livre, e sinto na pele o real significado dessa palavra. Olhos me olham e rio, faço graça, balanço vou venho não há o que temer nem o que proteger além de meu próprio sorriso. E sorrio então, e fico tão feliz de rever falar, beber. Tudo de mais simples que nunca senti tão bem assim, sempre houveram outras coisas mais, que suprimiu isso. Mas como os sábios ensinam, tudo em seu tempo.

As aulas começaram, um curso de arte também, e fico imensamente satisfeito de não ter tanta pressa por que eu sei que o mundo não vai se acabar. E as coisas correm bem comigo. Tenho prazer em meus dias solitários, acompanhados, de tantas gentes de tantos lugares, sotaques, ofícios... E eu vou e venho por entre essas vias como pessoa comum, que vive, e é tão bom. É tão simples, tão comum, tão feliz. Eu posso dizer com toda certeza que não sinto dor alguma, que nada me incomoda tanto assim, e que me sinto agora nesse exato instante plenamente feliz, deitado prestes a dormir, um pouco cansado, apressado, amanhã acordo cedo. A rotina sucederá. E reler isso então é uma felicidade ainda maior.

Nada nem ninguém me falta um pedaço agora. Tudo está em seu devido lugar, meus livros estão nas prateleiras e sei que quando quiser-los basta pega-los lá, levar comigo, abrir, entrar naquele momento, depois ponho no lugar de volta, com cuidado por que sei que os tenho sem medo de perder, sem pressa. Porque tenho percebido e conseguido separar o que é bom do que não é, do que é precioso do que não é, do que me fará feliz e o que apenas me enganará, conseguido perceber os ladrões de tempo dos que o tornam feliz para toda lembrança. Tenho carregado comigo a poesia e o brilho de uma vida que aparece para mim, com as pessoas ao meu redor, minhas coisas, meus desenhos, meus planos que nem falo tanto assim. Mas que tem vagarosamente e solidamente me feito perceber e empurrado para cima nessa escadaria de vivências dessa palavra que gosto tanto, amadurecimento.

Eu quero que isso evolua, continue, simples sem interrupções, por que está tudo em seu lugar e se adequando ainda mais. Como é bom.

Obrigado a todo esse impulso elétrico, que não posso nomear, mas que sei que há embora não saiba nada a respeito, que gera e alimenta todo esse redor. Por favor, obrigado.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

reestabelcendo parâmetros

Amanhã finalmente recomeçam minhas aulas. Quero muito obter meu futuro, meus estudos, minhas conquistas. Eu me percebi tão feliz entre corredores, projetos, reuniões, provas, professores, colegas, casos, graças e mais graças.

Felizmente tenho me encontrado tanto em meu curso, tanto mais que pudesse imaginar, recentemente completei anos e o tempo sem dúvidas urge. Acho que essa tão rara maturidade, esse avançar dos números, esse olhar com resignação, esse não se afogar na primeira onda tem vindo. Tem vindo ao ponto de ter superado aquela minha carência de estar sempre precisando, compartilhando, criando intrigas e resoluções, confesso, gostosas, mas no fundo carência pura. E se por uma lado isso tem me precavido tanto de pessoas erradas, situações desastrosas e perdas, por outro tem me poupado de várias experiências, e essa maturidade minha, junto com essa escolha certeira, foi encontrada sem querer com a data de último relacionamento, isso tem dez meses. E por acaso eu percebi que antes meus relacionamentos espaçavam duas semanas. E agora estou em incríveis dez meses. E tão bem sei que tenho escolhido tanto que isso não me preocupa assim. Tem me feito atento as pessoas, aos modos, de falar, comer, ser, usar dinheiro. Eu tenho medo de me precaver tanto e me tornar um monstro precavido, que já imagina e arrisca o futuro mesmo antes. Mas acontece que as vezes eu olho para o rosto de algumas pessoas e consigo ver tanto... Grande parte tem me entediado.

Não tenho a urgencia de gozar, nem de casar, mas sei do prazer contido em ambas as coisas juntas e separadas.

Eu tenho vivido coisas, me aproximado de amigos, visto como eles se sensibilizam. Tenho visto também como eu não simplesmente digo as coisas mais fáceis, as coisas que todos querem ouvir. E tenho percebido também de como as pessoas têm me notado alguém não tão primário. Eu não sou mais um jovenzinho. AS vezes queria apenas saber das coisas que sabia antes, mas no instante seguinte eu não hesito em ser eu mesmo, orgulhoso, as vezes doce, generoso, as vezes grosso.

Eu vou pedir uma coisa agora, pedir ao além. Como todo mundo pede. Eu quero sabedoria, ver cada vez mais, sentir me triste cada vez menos e não me perturbar com tantas bobagens que me revolvem durante o dia, bobagens de todos os lados. Eu quero mais ser inteligente e perceber as frases prontas, as desculpas mais comuns, conseguir excluir por mais atrativas que sejam as pessoas mais desnecessárias, perceber os desejos mais rasos, a ambição mais vil do próximo e é claro as coisas que realemnte importam. Por que com tantas distrações se torna um tanto difícil olhar e seguir aquilo que de fato é diferente e precioso.

Obrigado

terça-feira, 4 de agosto de 2009

mais uma carta

7 de julho de 2003

Salamandra;

Acorde para si mesma, e me acorde, quero acordar juntos. Tudo ainda não é o suficiente. E ainda em segundo inusitado uma vida ainda correrá, e será o que se fizer. Indo juntos, separados. Eu amo, fraquejo, mas poque esconderia? não há motivos, não há jurados, não há nada a temer. Não choro mais, mas tenho uma pontada de tristeza que insiste. Aquilo que não tive, talvez o que me faz sonhador, ou aquilo que se eternizou pela vontade enorme. São tantos os meus novos modos que não sei se seria tão capaz de me aproximar, de um mesmo modo, de escrever com tanta doçura, com tanto amor. Quando a gente ama assim, parece que nunca houve amor maior, nem haverá.
Um broto que tive, algo especial. E o fato de saber estar amando, faz de mim algo que não sei ao certo. Inesperado, surpreso e pulsante. E de quand oem vez lembro de sorrisos tão puros, amor tão belo. E se agora sinto algum tristeza, seja talvez por que eu tenha o medo de quase não ser mais tão puro. Mas as lembranças dos momentos tão lindos salvam-me, questiono-me se você também se sente assim. - Loucura minha - E tudo tornou-se, amo, e preciso um pouco mais de você, saudade. Mesmo que já tenha dito, exautivamente repito o quanto feliz eu fui, em momentos. Ser feliz é lembra-se de momentos felizes.
Eu estou tentando aprender demais, arrisco. Aprender é um risco.
Mentiras, beijos, noite. Eu sou do tipo que ama até o fim, e nunca desisto. Não se esqueça de mim, eu estarei com você naquele último instante. Acho que já disse demais. Amo.

domingo, 2 de agosto de 2009

cartão de aniversário, ira e espectativas

CM': quando te conheci pensei que você
fosse um cara que não media as palavras...

e quando eu te conheci pensei fosse do tipo que valeria a pena agraciar, que alguma coisa sua me faria sorrir em meu tolo aniversario, como tentei faze-lo no teu.

Tolos e rasos enganos. Como evitar se surpreender?

Medindo palavras

Só eu sei, das coisas que ficaram na boca e não saíram, só eu sei de minhas enormes temperaturas suportadas apenas com um piscar de olhos, das vezes que quase morri e continuei firme só para provar para mim e outros que talvez nem importem assim, provar o quanto eu sou forte. E tolamente criei uma casca dura que me protege mas que me impemearbiliza também. E minhas meias palavras continuarão a ser ditas, minhas meias verdades, minhas meias tristezas e felicidades. Nada em mim é absoluto, nem bom, nem ruim, nem para sempre. Mesmo que afirme com toda certeza, haverá a curva do tempo que dobrará meu trajeto, meu discurso. Meus sonhos são outros, e apenas meu lado mais fraco, meu lado mais negro, é que se rende a essa vida comum de despertador, carro e rotina. Eu preciso reafirmar que meus sonhos são outros. E sonho como qualquer outro, qualquer cidadão de rua, ou de palacetes. Talvez eu seja um doido, e como estou me prometendo a reavaliar que nada sou completamente, esse lado doido de minha sanidade está tristemente quieto, siencioso, sem nada valer demais para que o faça levantar e ser feliz nessa noite. Por falta de rumo nesse tom de desespero eu não me acostumo. Eu esperei algo mais que minhas próprias meias palavras de volta, mas como pedir além do que se dá? Dias desses sem pensar nisso, eu sabiamente respondendo uma oferta fácil disse: só me peça aquilo que puder me dar, e só agora estou me dando conta de como tenho mudado. Nesse tom de desespero. Nada dei naquela noite, porque nada seria me dado, como não foi naquele momento, e como não seria em qualquer outro. Uma felicidade de não ser mais ingênuo. Felicidade ou tristeza? E não sei se por tristeza ou felicidade também não sei se devo continuar a a esperar o tal momento de essas coisa mudarem... Esperança demais é infantilidade?
Eu queria uma chuva forte agora para ser o motivo pelo qual estou completo embaixo das cobertas, quieto, preso, em casa e outras coisas mais.
E agora me deu soluço e estou me perguntando se sou completamente uma farsa e apenas digo meias verdade a meia luz? Desespero.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Catando os pedaços

Eu humildemente sorri. Sorrir talvez sempre seja uma coisa positiva. Sorri brando, com olhar firme com brilho de quem imagina e espera o futuro e sabe que em algum momento virá o doce da vida. Sem maiores espectativas. É que fazia dias já que minhas coisas caíram e eu ainda esperava ser apanhado, e no provável momento de captura, eu não obtive, pareceu que tudo aquilo no chão nem houve. Pareceu-me um colega qualquer de um encontro qualquer simpático pela educação, também de um tempo qualquer. O grande momento, o sonho, aquele meu grande sorriso e fervor de deleitar-se, que só de sonhar já me fazia corar, talvez tenha sido perdido pela minha aposta idílica, ou a minha aposta sido perdida. Ou ainda, nem nunca seria nada, pois como ouvi dia desses apostei um cruzado furado, num cavalo alado, que cedo ou tarde, poderia se tornar feio, embora belo. O dia seguinte não veio, nem o outro, nem o outro, dias depois apesar de guardado, o fogo ainda esperava quieto manso, mas ainda ansioso, porque há momentos em nossas vidas que percebemos um cansaço de queimar com força sempre. Eu fiz hora, esperei, enganei assuntos com pessoas do caminho, e consegui não sei se a melhor revelação durante o encontro. E o pequeno trajeto que nem fazia parte de meu caminho. Houve um terror suprimido pelo sorriso de sempre, terror exagerado, pela coisa que urge nem sei porque... Foi assim, com um pouco de pressa por que teria de arrumar as malas pois haveriam vinte e um dias além mar de tudo aqui, tive meu nome confundido. Se por um momento valeu-me o corpo seco, por que de qualque forma haveria essa desligação, por outro afastou ainda mais não ter tido nem a primeira troca. Dai então simplesmente estou na dúvida se ganhei ou se perdi. Se só eu joguei um jogo inventado por mim, em que nem arriscado nada foi.
Pode ser ilusão, pode ser o que for.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Portuguesas minhas cartas de amor

De que serveria minha vida sem minha língua? Sem minhas cartas de amor? Meus bilhetes, meus recados, minhas notas? O meu qualquer breve pensamento, chingamento, organização de palavras com sujeito e predicado. Hoje acabei de perceber que amo sobre tudo minha língua. Mesmo o françês que tanto me soa e sucede tão bem como la vie en rose e melodias mais, desdobras de Piaf, de tantas outras. Nem o inglês curto, prático e universal de Shakespeare são páreos. Porque é com o Português de Camões, de José Saramago, Chico Buarque, e Clarice Lispector que encontro e reencontro desde os dez, os nove, os três, sei lá quando. É sem querer que levarei arrastado meu sotaque de baiano, que será para sempre o cheiro de minhas páginas, e porquê não de minha alma? Desde quando aprendi a falar mamãe, que virou mainha, já era meu para sempre o que aprendi, a partir dali qualquer outro código linguístico seria O SEGUNDO, terceiro, não mais o primeiro. E não haverá língua alguma que me tire filho da pátria, portuguesa. E que não me faça comparar a minha, qualquer outra forma de me comunicar. Inclusive, se pinto, desenho, escrevo palavras em portugês sobre uma cena, com cores ou preto e branco, em formatos inteligíveis. Será uma carta escrita em português com palavras suprimidas em formatos novos.
Percebi com elementos externos, afetado por substancias dopantes que amo minha língua. É o português o qual me expresso, o qual me faz terrivelmente armazenar no tempo em que vivo minhas expressões, meus sentimentos, tudo enfim. Tudo aquilo que me pode ser mais claro e perfeito, porquê o português é minha terra, é minha pátria.
Captei isso de um modo um tanto quando bizarro, eu num banheiro molhado, cheio de gente, não consegui escutar calado um caso de pronome reto como objeto. Eu simplesmente gritei Ei, escuta, pronome reto, não pode ser objeto. E dei todas as coordenadas e subordinadas ali mesmo em pé mesmo, na fila. Falava alto, devido o álcool tão deturpante. Vi-me tão certo sobre o dê-me um cigarro, do tão falado Me dê dá um cigarro. E achei tão brilhante, porque estava bêbado, estava certo, estava ali em pé usando minhas roupas, meus sapatos, sorrindo, com um copo na mão, falando de uma coisa que tanto amo, falando para não sei quem de uma fila desconhecida, a lição de minha tão amada língua. E espero eu, tão urgente, gritada, cantada, surpreendida, que se a lição não ficar, certamente ficará, pelo menos, a lembrança de que alguém sabe essa lição.
Esse monstro inofensivo, que nos rodeia em tempo integral, em todos os pensamentos silenciosos ou não se tornão tão nossos, mais tão nossos no âmago que se torna tão natural e imperceptível usá-lo, vivê-lo, sê-lo.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

perder a cabeça

quando pensei em ganhos, sabia e calculava riscos, mesmo que as apostas tenham sido nulas, ou que tenha apenas colocado na mesa o que nem nunca foi meu. Por instantes, dias, sonos bem e mal durmidos sonhei e esperei o momento certo que não chegava.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Eu gosto mesmo é de minha casa.

Hoje eu cheguei em casa, olhei ao redor vi que tudo aqui foi passado pela minha mão, e de certa forma foi aprovado por mim. E além disso, faz parte de meus dias, silenciosos, brulhentos, que rangem, que caem do copo, que passa o pano, que observam meu sorriso, ou tristeza. E percebi o quanto esse lado de dentro, esse piso de madeira, essa tinta na parede, esse balcão fazem parte de mim, e como sou feliz por todas essas coisas que me fazem parte tanto, silenciosos, mas presentes.
Eu gosto mesmo é de minha casa.

CLopes

Quarta-feira, 22 de Julho de 2009
Colegial.
Perdi o bilhete da loteria onde nenhum número eu tinha acertado. Apostei um centavo em um cavalo aleijado. Por isso não me surpreendi de não ter chorado. Derramando-te por entre os meus dedos mesmo quando você nunca esteve em minhas mãos. É perder o que nunca tive e mesmo assim sentir falta. Doença a qual quero ser curado, mas essa é terminal, sem diagnóstico, não há cura nem prevenção. Fui tolo em acreditar em minhas inúteis promessas a mim mesmo que não iria me machucar ao pular do precipício. A sensação é ótima e o vento no rosto é inesquecivelmente excitante. Eu sabia que encontraria um dia o chão e sinceramente demorou mais que o calculado. E eu sou culpado, pois pularia de novo, de novo, e de novo, e quem sabe um dia te encontraria lá embaixo, vendo minha vida passar sentado, esperando por ninguém na porta de uma escola.
[foto: fragmento - Hyppolite Flandrin, "Jovem sentado a beira mar"]
Postado por Xanthós às 23:35 1 comentários
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quarta-feira, 22 de julho de 2009

desajeitada carteira aberta no chão

...suspiro! não o doce. Doces são as espectativas. Mas o suspiro de vento, de dentro, de entre, de acaso, descaso talvez. Talvez sim talvez não. Talvez por que não?Acordei pensando, talvez sonho? Talvez não, meus documentos, minhas chaves, meu dinheiro, meu carro, meu queixo, caíram no chão, e como quem segura o soluço disse não. Na verdade era sim, mas não queria tão logo. Queria tão fundo. Enquanto apenas pude conter a possibilidade de ganhar para sempre, ou perder aquele rápido encontro. Apostei sem pensar, segunrando a frágil firmeza da voz, dos olhos, sabia que não podia segurar muito. Disse até logo, e até acordei cedo demais com pressa. Era realidade sonhada, querida desde antes, desde sei lá quando. Apostei as fichas que nem tinha, num jogo que cai por acaso. Espero a sorte de um amor com sabor de fruta mordida. AL