quarta-feira, 22 de julho de 2009

desajeitada carteira aberta no chão

...suspiro! não o doce. Doces são as espectativas. Mas o suspiro de vento, de dentro, de entre, de acaso, descaso talvez. Talvez sim talvez não. Talvez por que não?Acordei pensando, talvez sonho? Talvez não, meus documentos, minhas chaves, meu dinheiro, meu carro, meu queixo, caíram no chão, e como quem segura o soluço disse não. Na verdade era sim, mas não queria tão logo. Queria tão fundo. Enquanto apenas pude conter a possibilidade de ganhar para sempre, ou perder aquele rápido encontro. Apostei sem pensar, segunrando a frágil firmeza da voz, dos olhos, sabia que não podia segurar muito. Disse até logo, e até acordei cedo demais com pressa. Era realidade sonhada, querida desde antes, desde sei lá quando. Apostei as fichas que nem tinha, num jogo que cai por acaso. Espero a sorte de um amor com sabor de fruta mordida. AL

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