quarta-feira, 1 de julho de 2009

um sabado na face da terra 15 julho 2006

Antônio,

Faz tempo mesmo que não te escrevo e nem recebo cartas suas. Fazia falta nessa rotina, nesse cotidiano meio maluco onde tudo é para ontem e o tempo voa. Estou vivendo um sábado na face da terra...ando ainda um pouco confuso com os acontecidos dos úlimos dias...não é tão simples discernir o correto do errado...são complexos as situações, sentimentos, ações e dimensões.

Sinto falta da sua risada, desse Antônio mais leve que já me apareceu, dos momentos de simples felicidade. Não pretendo levar uma vida conturbada, pesada e conflitual com você. Não é aquilo que busco para mim. Por isso acho importante a gente procurar ser claro um com outro e apreender a dialogar, escutar e ser escutado. Enfim se obrigar um pouco a positivar, evitando criar falsos problemas e levar um cotidiano mais leve, com certeza mais feliz.

As vezes quando começo a pensar em algumas palavras suas e procuro entender onde você quer chegar ou qual é a sua visão, me perco um pouco. Não sei, por exemplo, em qual universo você pretende levar a vida a dois: sem você conhecer o meus amigos, sem eu conhecer a sua família e assim vai. Sobre determinados assuntos, parece ter uma posição radical e definitiva, como se nada mudasse na vida ou como se fosse possível não ser flexível.

São algumas reflexões, alguns pensamentos, soltos...gostaria viver de forma mais leve como sempre vivi e que esta forma seja com você. Estamos no trem da vida e espero que ninguém vai descer na próxima estação.

Beijos carinhosos para você.

BL

Nenhum comentário:

Postar um comentário